terça-feira, 6 de novembro de 2012




A Revolução Industrial para Eric Hobsbawm

           A Revolução Industrial teve inicio na Europa e depois, com ritmos extremamente diferenciados, pelo restante do mundo.  Hobsbawm diz que as transformações na Inglaterra foram rápidas, fundamentais e qualitativas, que se deu início na década de 1780. Ele refere-se às transformações profundas que tradicionalmente são chamadas de Primeira Revolução Industrial. Um conjunto de fatores nunca antes visto, que foi capaz de iniciar um processo econômico social que convulsionou a maneira das pessoas viverem e trabalharem: a lei dos cercamentos - que pôs fim aos espaços comunais para criação extensiva de ovelhas -; a partida dos camponeses para a cidade - criando uma enorme disponibilidade de mão de obra que seria barata -; a disponibilidade de minas de carvão e de ferro, que seriam a matéria prima para aquilo que seria o símbolo deste momento (a máquina a vapor); e a existência de uma classe que passou a deter muito dinheiro que poderia investir em construir fábricas. 
                                                       
           Tudo isso transformou profundamente a sociedade inglesa e deu início a uma produção têxtil de forma não mais artesanal, caseira, familiar, mas em escala industrial, com a invenção de máquinas que poderiam cada vez mais velozmente produzir. As pessoas passaram a pensar o trabalho de forma diferente: não mais detendo os meios de produção, o trabalhador poderia apenas contar com sua força de trabalho, seus braços, seu tempo, para se sustentar (daí o termo "proletário"; o filho dos operários atingindo a idade para trabalhar passou a ser a maneira como uma família poderia aumentar sua renda - prole). O acumulo de capital passou a ser uma possibilidade, com o dono da fabrica percebendo que ele poderia obter lucros extensos dependendo da maneira como sua fábrica funcionasse, de como seus funcionários fossem remunerados, vale ressaltar que eles eram mal remunerados.

           As cidades mudaram muito por conta disso, por vários motivos: a construção das fábricas e o surgimento dos paupérrimos bairros operários são os mais fortes exemplos. 
           Considerando todas estas mudanças, que não deixaram ninguém de lado, pensam que Hobsbawm quis dizer que se tudo isso não foi uma revolução, então a palavra "revolução" nada significa na realidade, não passando no máximo de um conceito teórico sem um paralelo empírico. É como se ele estivesse querendo dizer que esse evento na Inglaterra nesta época na verdade define "revolução", na medida em que "revolução" significa a ocorrência em certo lugar, em certo tempo de um conjunto de modificações drásticas e intensas - e, muitas vezes, irreversíveis.
                                   
O Prometeu Desacorrentado
           Prometeu Desacorrentado é uma obra do grande historiador David Landes. Que tem sua organização em estilo de romance, falando sobre a revolução industrial inglesa, a criação e desenvolvimento das novas tecnologias e sua trajetória até o tempo atual.
Landes usa o mito do Prometeu para explicar a industrialização e a modernização. O Prometeu que antes fora acorrentado pelos Deuses por ensinar como era usado o fogo para os homens, agora está livre para desvendar e espalhar cada vez mais os segredos da natureza. Ele queria expressar que o grande fator para que o prometeu fosse desacorrentado era a capacidade de criação das pessoas, as condições sociais, culturais e institucionais.
            O autor se preocupa com três grandes temas que surgem ao longo do texto: A relação entre a ciência, a tecnologia e o processo produtivo; O papel das condições estruturais nos processos econômicos; O relacionamento entre o estado, o planejamento da economia e a liberdade e criatividade dos empresários.
            Landes afirmou ainda em uma entrevista que acredita que a cultura e a vontade de trabalhar são alguns dos itens mais importantes para a modernização de uma economia.

Alunos: Ana Carolina, Ayrton Carvalho, Brenda Mendonça, Júlio Matos, Kendrya Dourado, Lívia Gomes e Martin Sousa

domingo, 4 de novembro de 2012



A Greve dos Professores-UFAM
Como todos sabem a greve ocorreu pelo motivo dos professores reivindicarem melhores condições de trabalho, aumento salarial, diminuição do plano de carreira, e segundo eles também, melhores condições para os estudantes.
Com esta prerrogativa passaram-se quatro meses e “nada” foi teoricamente resolvido, apenas adiado para uma posterior conversa com o governo, isso aconteceu devido ao fechamento do orçamento de 2013 no congresso.
Pode-se notar que havia um embate de forças nada construtivas, pois enquanto um “forçava” o acordo o outro apenas “ignorava”, ao invés de priorizar a educação. Com isso tudo o maior prejudicado, talvez o único, foram os alunos. Dizemos isso, porque a sua grande maioria, no caso dos calouros, estavam empolgados pelo ingresso na faculdade, e com essa greve o entusiasmo e o rendimento acabaram diminuindo. É importante ressaltar que os formandos também foram afetados, pois suaconclusão do curso fora adiada.
            Enfim, sabemos que reivindicar por coisas melhores é um direito de todos, principalmente dos professores. De fato tudo que foi solicitado pelos professores deve ser melhorado, porém, no nosso entendimento essa reinvindicação (a greve), não teve êxito, pois não alcançaram seu objetivo e fez com que a universidade ficasse parada por quatro meses, como já foi dito, prejudicando assim os alunos.




Alunos: Ana Carolina, Ayrton Carvalho, Brenda Mendonça, Júlio Matos, Kendrya Dourado, Lívia Gomes e Martin Sousa.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Economia Internacional




Os Estados Unidos sentem a falta de um inimigo

Para Thomas Friedman, colunista do jornal The New York Times, os americanos se acomodaram após o fim da Guerra Fria. A fatura demorou, mas acabou chegando.

Nesse ambiente, a população se mobilizava, era coesa. Hoje é diferente. A soma de globalização e revolução da tecnologia da informação tornou o quadro mais difuso. O curioso é que esses dois fenômenos tiveram uma enorme contribuição americana. 

EXAME - Mas o que muda em relação ao mundo de antigamente?

É um inimigo que não tem cara, não tem dimensão militar. Nesse mundo globalizado e instantâneo, mais do que nunca a nossa arma é a educação. É isso o que vai determinar se vamos ou não permanecer na liderança mundial. É em torno disso que precisamos mobilizar a população. O nosso problema é que nos falta um concorrente visível.
Não tenho dúvidas de que o The New York Times é um jornal muito melhor por ter o Washington Post como concorrente. A Universidade Harvard é melhor por existir a Universidade Yale. O Brasil também é provavelmente melhor por ter a Argentina a seu lado. 

EXAME - Por que a China não é percebida como esse inimigo visível?

Talvez porque os impactos da concorrência com a China não serão sentidos nos Estados Unidos no curto prazo. Se nós, americanos, não fizermos nada, serão meus filhos que irão ver uma piora no estilo de vida deles mais adiante. Tenho 59 anos e toda a minha geração se beneficiou dos esforços que foram feitos durante a Guerra Fria.
A razão do livro é levantar a discussão sobre o futuro, mas olhando para trás, pois no passado fizemos tudo o que precisávamos para sermos uma potência. As lições que precisamos aprender estão na nossa própria história. Quando citamos os últimos avanços da China em educação e tecnologia, é mais no sentido de enfatizar que já passamos por isso e precisamos voltar a ter esse foco. 
EXAME - O senhor sente que os jovens americanos estão preocupados com os desafios que terão de enfrentar? 
Estão preocupados, sim. Minhas filhas são mais velhas, têm 27 e 24 anos, e já carregam essa preocupação há algum tempo. Vejo muitos dos amigos delas empregados, mas não em trabalhos que eles pretendiam estar quando saí­ram da universidade. Hoje em dia é mais difícil para os jovens traçar um plano de carreira. 

EXAME - O debate sobre a importância da educação tem recebido a devida atenção dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos?
Não vejo esse tipo de discussão na campanha. Aliás, acho que ambos os partidos estão nos mostrando uma campanha que não desejamos, precisamos ou exigimos. Ainda mais diante dos desafios que temos de enfrentar. O que vemos são ataques e um ambiente altamente polarizado.



Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1023/noticias/os-estados-unidos-sentem-a-falta-de-um-inimigo?page=2

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Inca Kola




I – O surgimento do produto

A Inca Kola, também conhecida como Inca Cola ou Golden Cola, é um refrigerante formulado a partir do Lucia-Lima do Peru. A empresa já foi 100% peruana, mas agora 49% dela faz parte da Companhia Coca- Cola. É o refrigerante mais popular no Peru ao lado da Coca-cola. Tem uma cor amarelo-ouro (Wikipédia).
O Inca Kola foi lançado em 1935 pela empresa Lindley que foi fundada em 1910, cuja a bebida açucarada de baixa carbonatação, chego ao mercado com o seguinte Slogan: “ Há apenas uma Inca Kola e é como nenhuma outra”.
Por meados dos anos  40, Inca Kola já era um líder de mercado em Lima, e , graças as inovações introduzidas em 1945, o volume de produção expandiu-se muito, mantendo uma constante de crescimento e posicionando-se como uma bebida tradicional do Peru, usando iconografia nacional e indígena além de imagens.
 Nos anos 50, ela começou a desfrutar de um aumento do consumo nacional atingindo um nível de 38% em 1970, superando assim todas as marcas de bebidas carbonatadas no Peru consolidando-se como a “bebida-do-Peru”. Nos primeiros anos de sua existência, o Inca Kola, começou a desbancar a Pepsi e a Coca-Cola através de um marketing agressivo com a utilização de preços baixos, e que por ser a única bebida nacional contribuiu e muito para a conquista de clientes, convertidas pelo nacionalismo e pelo sabor e de um preço acessível. Com isso a Coca- cola, para não perder espaço no mercado, comprou a patente do produto em 1999 junto a empresa RJ. Lindsley de 30% e de 50% do Inca Kola, para impedir uma expansão maior no mercado interno, contudo não chegou a diminuir a diferença de consumo entre Inca Kola e a Coca-cola.
II - A escolha do produto e os fatores determinantes da demanda

A ideia surgiu após inúmeros questionamentos a respeito de que produto iriamos apresentar, e por meio de um membro da equipe que já havia experimentado, foi decidido que a Inca Kola seria o produto destinado. Com a escolha do produto, a pessoa da equipe que havia experimentado nos apresentou o representante comercial, no caso uma parente, que tem um vinculo comercial com a empresa no Peru, aonde revende o produto no interior do Estado do Amazonas.
III - A apresentação do produto na sala de aula


Foi uma apresentação feita em sala de aula, onde houve toda uma dinâmica, tanto por parte das pessoas que estavam apresentando, quanto por parte dos colegas de classe.
Primeiro apresentamos o produto, que até então era desconhecido e em seguida começamos a dinâmica, perguntando quem estava interessado em experimentar, de inicio com o preço de R$ 2,00, cerca de oito pessoas levantaram a mão, depois baixamos o preço para R$ 1,50, dezesseis pessoas ficaram interessados, depois o preço passou a ser  R$ 1,00 e vinte e quatro pessoas levantaram a mão e finalmente o preço baixou para R$ 0,50 e cerca de vinte e nove pessoas interessaram-se pelo Inca Kola.
Vale ressaltar que enquanto estava acontecendo toda essa dinâmica, havia dois componentes do grupo fazendo o gráfico (curva de demanda) e tabela.



Tabela 1 – Escala da demanda do Inca Kola (UFAM-Universidade Federal do Amazonas, em 02/04/2012)


Gráfico 1 – Curva da demanda do Inka Kola (UFAM-Universidade Federal do Amazonas, em 02/04/2012)

  


  ©Todos os direitos reservados - Econufam 2012 - AM.

TOPO